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CORPOS DA TERRA - 4ª EDIÇÃO Festival de Arte e Cultura Indígena, terá mostra de cinema e debates

Publicada em 16/05/25 às 11:22h - 10 visualizações

Simone Frota


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CORPOS DA TERRA - 4ª EDIÇÃO Festival de Arte e Cultura Indígena, terá  mostra de cinema e debates
CORPOS DA TERRA, festival de arte e cultura indígena, chega a sua 4ª edição, com o tema
“Cidades indígenas, indígenas na cidade” no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro.
Com programação de quinta a domingo, o evento pretende ocupar o CCBB a partir do dia 15
de maio, por dois finais de semana consecutivos, e contará com a exibição de filmes, rodas
de conversas, oficinas infantis e sessões inclusivas. Com curadoria de Renata Tupinambá, o
recorte de filmes desta edição segue privilegiando a rica, porém pouco conhecida, produção
cinematográfica indígena no Brasil. Além dos eventos no CCBB RJ, haverá um show de rap
no dia 24 de maio no Amarathi Hub Cultural (Rua da Quitanda, 109 - Centro), com retirada
de ingressos gratuitos no Sympla: http://bit.ly/3RQllfR. Essa edição do festival foi
selecionada pelo Fomenta Festival da Aldir Blanc 2, e é realizado pelo CCBB e pela Lúdica
Produções.
“Essa edição traz como proposta a compreensão de que as identidades originárias não estão
limitadas a um único espaço, nem pertencem apenas a um tempo passado. As cidades,
muitas vezes, se erguem sobre antigas aldeias e territórios indígenas, transformados em
grandes centros urbanos, mas ainda habitadas por pessoas indígenas que seguem
presentes, resistindo e recriando seus modos de vida em múltiplos contextos.
Essas presenças urbanas indígenas não são exceções, mas expressões vivas de continuidade,
adaptação e potência cultural. Suas trajetórias revelam uma riqueza de produções
interculturais que conectam o passado ancestral às linguagens e desafios contemporâneos,

reafirmando que os territórios indígenas também estão nas cidades, não como resquícios,
mas como presença ativa e transformadora”, declara a curadora Renata Tupinambá.
Neste ano, o evento conta com a presença de nomes como Ywyzar Tentehar, Orlando
Calheiros, Daiara Tukano, João Ticuna, Leandro Kuaray Mimbi, Martinha Guajajara, Luciana
Guarani, José Ribamar Bessa Freire, Abi Poty, Tsara Kokama, Erick Macedo, entre outros e
outras que compõem um mosaico de vozes e saberes diversos. Os debates reúnem
indígenas de aldeias do estado do Rio de Janeiro e de contextos urbanos, promovendo
diálogos interculturais, e as mesas abordam temas como a educação indígena no Rio, os
crimes cometidos durante a ditadura contra povos indígenas, os direitos das mulheres
indígenas, territórios, fronteiras coloniais, arte, bem viver e formas de resistência. As
produções realizadas por indígenas e não-indígenas têm como eixo central as histórias e
culturas dos povos originários de diversas regiões do país. Entre os destaques estão
Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres Peixe, dirigido por mulheres Munduruku, e Kwa se
jobají yané!: Essa terra é nossa!, de Beatriz Pankararu, Pedro Pankararu e Simone
Pankararu, entre muitas outras obras potentes. Apresentações musicais acontecem no
Espaço Amarathi Hub Cultural e incluem o rapper wescritor, do povo Tupinambá de
Olivença, além dos artistas DJ Cris Panttoja e Jef Rodriguez — MC, DJ e integrante da banda
OQuadro.
Entre as suas principais atividades estão:
- Exibição de longas e curtas metragens, sendo a maior parte realizados por diretores
indígenas.
- Uma fala de abertura com a presença da artista, curadora, pesquisadora e ativista Daiara
Tukano, e da curadora Renata Tupinambá
- Debates e rodas de conversa sobre questões fundamentais como educação indígena; a
ditadura e as violentas marcas geradas na memória indígena; uma discussão acerca da
demarcação de terras; além de uma tradicional roda de mulheres que contam sobre suas
histórias de vida.
- Um show no dia 24 de maio (sábado), a partir das 20h dos rappers wescritor, Jef
Rodriguez e da DJ Cris Panttoja no Espaço Amarathi Hub Cultural(Rua da Quitanda, 109, a 3
minutos à pé do CCBB), com retirada de ingressos gratuitos pelo Sympla.
- Programas especiais para o público infantil como uma sessão de cinema para as crianças,
e uma contação de histórias apresentada por Lúcia Tucuju.
- Uma sessão de acessibilidade com audiodescrição e legendagem descritivas. Além de
todos os debates e rodas de conversa contarem com intérpretes de LIBRAS.
- Além da identidade gráfica do evento produzida pela multiartista indígena Pataxó, Akuã.
Todos os eventos serão realizados no CCBB na sala de cinema e foyer (térreo), com retirada
de ingressos gratuitos na bilheteria física do CCBB ou site (bb.com.br/cultura), a partir das
9h do dia de cada exibição / atividade, à exceção do show do dia 24/05.

HISTÓRICO DO FESTIVAL
Em sua 1ª edição, o festival Corpos da Terra ocorreu na CAIXA Cultural em 2017, com a
presença de importantes nomes como a curadora Sandra Benitez e o renomado
antropólogo Eduardo Viveiros de Castro. No ano seguinte, foi realizada uma versão reduzida
no Espaço FRONT, no Centro da cidade. Em 2021, através do Fomenta Festival (Aldir Blanc),
o festival chegou a sua 3ª edição. Devido a pandemia, o evento ocorreu de forma remota
com os debates e apresentações musicais ocorrendo no SESC Copacabana, e com o apoio do
MAM-Rio para a veiculação digital dos filmes exibidos. Para a 4ª edição, o evento ocupa o
CCBB Rio de Janeiro por duas semanas (de quintas a domingos), com conversas e obras que
pretendem amplificar as trocas de saberes sobre os povos indígenas.

SOBRE O CCBB RJ
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício
histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é
um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos
ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante,
diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a
cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico
e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB
promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples,
inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das
manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo,
acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar.

PROGRAMAÇÃO
15/05 (5ª feira)
16h30 - Amazônia, a nova Minamata? (Jorge Bodanzky, 2022, 70’) - 10 anos
18h30 - Palestra de abertura no Cinema 1 (CCBB) com a artista e ativista Daiara Tukano e a
curadora Renata Tupinambá, seguido de coquetel especial para o público presente
16/05 (6ª feira)

16h30 - Mundurukuyü - A Floresta das Mulheres Peixe (Aldira Akay, Beka Munduruku,
Rylcélia Akay, 2024, 72’) - Livre
18h - Roda de mulheres no Foyer (CCBB) com Luciana para poty Benite Nunes de Oliveira,
Niara do sol Fulniô e Tsara Kokama
Momento para mulheres compartilharem vivências, saberes e lutas a partir de uma
perspectiva ancestral e contemporânea. O debate propõe refletir sobre o protagonismo
das mulheres indígenas na defesa de seus territórios, culturas, línguas e modos de vida,
em um espaço de escuta.
17/05 (sábado)
16h - A Flecha e a Farda (Miguel Antunes Ramos, 2020, 89’) - 12 anos
18h - Confrontos ocultos da ditadura na Memória indígena no Cinema 1 (CCBB) com José
Ribamar Bessa Freire e Orlando Calheiros
Durante a ditadura militar, populações indígenas foram atacadas, expulsas de suas terras
e até enviadas para "espaços de concentração" de trabalho escravo. Conhecer suas
histórias é fundamental para refletir o cenário atual da luta pelos direitos indígenas e
como se encontram com a memória de todos que foram violados nesse período. Um
debate sobre verdades escondidas e vozes que resistem até hoje.

18/05 (domingo)
14h - Sessão de curtas: Infantis (duração: 46’)
.Ga vī: a voz do barro (Coletivo Nẽn Ga e Tela Indígena, 2022, 11’) - Livre
.Mãtãnãg, a Encantada (Shawara Maxakali e Charles Bicalho, 2019, 14’) - Livre
.Mitos Indígenas em Travessia (Julia Vellutini e Wesley Rodrigues, 2019, 21’) - Livre
15h - Saberes e Educação Indígena no Rio de Janeiro no Cinema 1 (CCBB) com Martinha
Guajajara e Leandro Kuaray Mimbi
Educadores indígenas atuantes no Rio de Janeiro dialogam sobre os desafios, conquistas e
perspectivas da educação escolar indígena. A partir de suas experiências nas aldeias e
compartilham práticas pedagógicas que valorizam os saberes tradicionais, as línguas
indígenas, o fortalecimento da identidade e a luta por uma educação diferenciada,
intercultural e de qualidade.

17h30 - Línguas da Floresta (Juliana de Carvalho e Vicente Ferraz, 2024, 72’) - Livre
22/05 (5ª feira)
16h - Sessão com legendagem descritiva e audiodescrição: Mundurukuyü - A Floresta das
Mulheres Peixe (Aldira Akay, Beka Munduruku, Rylcélia Akay, 2024, 72’) - Livre
18h - Ingrõny, Pisada Forte (Coletivo Beture, 2019, 76’) - Livre
23/05 (6ª feira)
16h30 - Sessão de curtas: A luta continua (duração: 84’)
.Sukande Kasáká | Terra Doente (Kamikia Kisedje e Fred Rahal, 2025, 30’) - Livre
.Luta Pela Terra (Camilla Shinoda e Tiago de Aragão, 2022, 29’) - Livre
.Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ (Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá, 2022, 25’) - 12
anos
18h - Territórios, fronteiras coloniais e bem viver no Cinema 1 (CCBB) com Eric Macedo e
João Tikuna
Uma conversa sobre justiça, resistência e futuro coletivo, para refletirmos sobre as
fronteiras imaginadas e estabelecidas desde a colonização, violência fundiária, marco
temporal, demarcação e os caminhos do Bem Viver.
24/05 (sábado)
15h - Sessão de curtas: Cidades (duração: 50’)
.Kayapó contra o garimpo (Coletivo Beture, 2022, 3’) - Livre
.Bira (Kokokaroti Txucarramãe, Irekeiti Kayapó, Irepryngranhiti Kayapo e Bekwynhpoi
Kayapó, 2023, 6’) - Livre
.Kwa se jobají yané!: Essa terra é nossa! (Beatriz Pankararu, Pedro Pankararé e Simone
Pankararu, 2024, 19’) - Livre
.Ngô beje - Barragem (Pat-i Kayapó, 2023, 13’) - Livre
.Tuire Kayapó - O gesto do facão (Coletivo Beture, Patkore Kayapó e Simone Giovine, 2023,
9’) - Livre
16h - Sessão de curtas: Ensaios (duração: 85’)
.Despertar (Denilson Baniwa e Felipe M. Bragança, 2023, 10’)
.Aqui Onde Tudo Acaba (Cláudia Cárdenas e Juce Filho, 2023, 19’)
.Materialismo Histórico da Flecha Contra o Relógio (Carlos Adriano, 2023, 26’)
.Bakish Rao: plantas en lucha (Denilson Baniwa e Comando Matico, 2024, 30’)

18h - Arte e Ancestralidade: Vozes que Criam, Resistem e Pertencem no Foyer (CCBB) com
Abi Poty, Jef Rodriguez, wescritor e Ywyzar Tentehar
Um encontro entre artistas em contexto urbano que utilizam a arte como ferramenta de
expressão, resistência, fortalecimento de identidades e representatividade. Os
participantes compartilharão suas trajetórias, linguagens e produções que afirmam seus
territórios culturais e rompem com estereótipos históricos. Através da música, do teatro,
da performance, das artes visuais e de outras formas de criação. Um convite para refletir
sobre a potência da arte como espaço de pertencimento, memória e visibilidade.
20h - Apresentações musicais no Espaço Amarathi Hub Cultural: DJ Cris Panttoja, Jef
Rodriguez e wescritor
25/05 (domingo)
14h30 - Sessão de curtas: Tradições (duração: 66’)
Bintiri Kumokrai (Irepoti Kayapó, Kokokaroti Txucarramãe, Kokopanhti Kayapó e Nhakumti
Kayapó, 2024, 3’) - Livre
.A Chegada dos Mêbengôkre na Terra (Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura
Txucarramãe e Simone Giovine, 2024, 9’) - Livre
.Brincando com as crianças - OXE THEPE IRIAMU (Edmar Tokorino Yanomami, Lindomar Xiri
Yanomami, Otílio Kokorino Yanomai, Severo Kawari Yanimami e Valdemiri Yarino
Yanomami, 2024, 18’) - Livre
.Mãri Hi - A Árvore do Sonho (Morzaniel Iramari, 2023, 17’) - Livre
.Áhkuin (Radio-JusSunná, Sunná Nousuniemi, Guhtur Niillas Rita Duomis e Tuomas
Kumpulainen, 2024, 19’) - Livre [Finlândia - Povo Sámi]
16h - Contação de histórias para crianças no Foyer (CCBB) com Lucia Tucuju
18h - Queda do Céu (Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, 2024, 110’) - Livre

MINIBIO DOS PARTICIPANTES

15/05 (5ª feira) | Palestra de abertura
Daiara Tukano | artista, curadora, pesquisadora e ativista do povo Tukano

Artista, curadora, pesquisadora e ativista do povo Tukano, com formação em Arte e
Educação é mestra em Direitos Humanos. Sua obra tem alcançado grande projeção no Brasil
e no exterior, em exposições coletivas, com destaque para: sua participação na 34ª Bienal
de São Paulo e, em individuais no MAR-RJ, no Museu Nacional da República (DF), na Richard
Saltoun Gallery (IT), no Museu Mauritshuis (NZ) e na Hayward Gallery (UK), dentre outras.
Ela participa ainda, de conselhos consultivos sobre as políticas culturais, o patrimônio
biológico ligado às medicinas tradicionais indígenas, o direito à memória e; à repatriação de
artefatos ancestrais, subtraídos do Brasil. Assim, convergem os campos artísticos, suas
mobilizações e pesquisas.
16/05 (6ª feira) | Roda de mulheres
Luciana para poty Benite Nunes de Oliveira | Artesã do Povo Guarani Mbya
Artesã do Povo Guarani Mbya da Aldeia Mata Verde Bonita, também conhecida como Tekoa
Ka’aguy Hovy Porã, localizada em Maricá, Rio de Janeiro. Em 2019 foi eleita como suplente
na representação indígena no Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de
Maricá. Atua na Escola indígena como auxiliar de secretaria.
Niara do sol Fulniô | Idealizadora da Horta Comunitária Dja Guata Porã no Rio de Janeiro
Mulher indígena de raízes dos povos Kariri Xocó e Fulni-ô. É idealizadora da Horta
Comunitária Dja Guata Porã no Rio de Janeiro. A horta urbana promove o cultivo de plantas
medicinais e alimentícias, oficinas sobre usos culinários e medicinais das plantas, doações de
alimentos e ervas para moradores locais, além de atividades culturais como contação de
histórias e brincadeiras. No âmbito da gastronomia, Niara participa do projeto "Cozinha das
Tradições", onde compartilha receitas que combinam ingredientes tradicionais indígenas
com sabores contemporâneos. A Cozinha das Tradições foi na Escola Superior de Desenho
Industrial (ESDI/UERJ).
Tsara Kokama | Educadora indígena, professora de Matemática e especialista em
Neurociência Otimizada da Educação
Educadora indígena Tsara Kokama, mulher indígena originária do povo Kokama do
Amazonas, 40 anos, professora de Matemática e especialista em Neurociência Otimizada da
Educação, funcionária do setor de cultura e educação do Museu Nacional dos Povos
Indígenas e ativista da medicina da floresta.
17/05 (sábado) | A Farda e a Flecha: Confrontos Ocultos da Ditadura

José Ribamar Bessa Freire | Professor aposentado da UNIRIO e da UERJ, Pesquisador de
História Social da linguagem e ex-coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas
Professor aposentado da UNIRIO e da UERJ, ex-coordenador do Programa de Estudos dos
Povos Indígenas, ao qual presta atualmente assessoria. Pesquisador de História Social da
linguagem, atua ainda nos temas: literatura oral, memória, patrimônio, fontes históricas,
história indígena, línguas indígenas e Amazônia. Escreveu, organizou e co-organizou vários
livros: Políticas de línguas no novo mundo (2012), Os Aldeamentos indígenas do Rio de
Janeiro (2009 - 2a. edição), Os índios em Arquivos do Rio de Janeiro (1995-1996), A
Amazônia no período colonial (2008 - 7a. edição).
Orlando Calheiros | Awo Ogbe Fun, antropólogo, escritor e produtor audiovisual
Apresentador do podcast Cálice. Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro, trabalhou como Pesquisador Sênior do Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD), coordenou o Grupo de Trabalho Araguaia na Comissão Nacional
da Verdade (CNV). Colunista do Intercept Brasil e co-diretor da audiossérie Yawara: Uma
história oculta sobre o Brasil, disponível exclusivamente na Audible.
Mediação: Renata Tupinambá
18/05 (domingo) | Saberes e Educação Indígena no Rio de Janeiro
Martinha Guajajara | Educadora, pesquisadora e militante indígena do povo Guajajara
Educadora, pesquisadora e militante indígena do povo Guajajara, nascida no Maranhão e
radicada no Rio de Janeiro. Atua na Educação Escolar Indígena desde com o povo Guarani
Mbya em Maricá (RJ). Atualmente é Direção Geral da Escola Municipal Indígena Para Poty
Nhe’e Ja, Doutoranda e Pedagoga pela UFF, mestre em Educação (UERJ). Membro da
Coordenação Nacional do Fórum Nacional da Educação Escolar Indígena - FNEEI e da
Diretoria do Instituto Plurinacional de Pesquisadoras e Pesquisadores Indígenas - INPPEI e
da Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena no MEC - CNEEI. Sua luta se firma na
garantia da Educacao Escolar Indígena indígena diferenciada, multilingue, comunitária e
antirracista.
Leandro Kuaray Mimbi | Educador, escritor e professor de Língua Guarani
Professor graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, mora no Rio de
Janeiro e leciona na Escola Indigena da Aldeia Mbya Guarani Ka’aguy Hovy porã, em Maricá
(RJ). Professor de Língua Guarani no Programa de Línguas Extrangeiras Modernas (PROLEM)
da UFF. Atualmente está realizando Mestrado em Educação (UFRJ). Publicou o conto

“Kuaray e Jaxy”, na coletânea As queixadas e outros contos guarani (Editora FTD, 2013),
organizado pelo escritor indígena Olivio Jekupe e participou no livro TEKO HYPY a origem do
mundo, uma narrativa Mbya Guarani (Editora Negalilu, 2022).
Mediação: Tsara Kokama
23/05 (6ª feira) | Territórios, fronteiras coloniais e bem viver
Eric Macedo | Antropólogo
Pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas
(FGVces). Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional, seus interesses de pesquisa
incluem processos de colonização na Amazônia, relações de alteridade e interfaces entre a
antropologia e a ficção científica. Realizou investigação de campo no município de Altamira
(PA) durante a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Sua pesquisa atual reflete
sobre o uso de tecnologias digitais em iniciativas de monitoramento territorial na Amazônia.
João Tikuna | Antropólogo
Graduado em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas. Atuou como secretário
- Museu Magüta (2018), colaborador eventual pela FUNAI na Coordenação Regioal do Alto e
Médio Solimões (Benjamin Constant-AM). Atualmente é mestre e doutorando em
Antropologia Social - Museu Nacional-PPGAS/MN. Tem experiência na área de Antropologia,
com ênfase em Antropologia Indígena, palestrante e educador contracolonial.
Mediação: Renata Tupinambá
24/05 (sábado) | Arte e Ancestralidade: Vozes que Criam, Resistem e Pertencem
Abi Poty | Artista visual e produtor de audiovisual
Artista visual e produtor de audiovisual. Nasceu e cresceu na comunidade do Acari, zona
norte do Rio de Janeiro. Formado em Fotografia e atua com colagem digital e a
performance. É diretor criativo da produtora MIRIPONAN.
Jef Rodriguez | rapper, discotecário e pesquisador da música afro contemporânea, arte-
educador e professor de filosofia
Jef Rodriguez é baiano de Banco Central - Ilhéus BA, rapper e sócio fundador do OQuadro,
banda que atua no cenário brasileiro e internacional. É discotecário e pesquisador da música
afro contemporânea, arte-educador e professor de filosofia. Lançou recentemente seu

primeiro trabalho solo, o “Spiritual EP”, com produção em parceira com RDD (Attooxxa) e
com participações de Tiganá Santana, Áurea Semiseria, CT, entre outros.
wescritor | Multiartista, jovem liderança, rapper, ator, poeta, diretor artístico e compositor
Multiartista indígena, jovem liderança, rapper, ator, poeta, diretor artístico e compositor,
Indígena do Povo Tupinambá de Olivença, nascido e criado no Parque São Vicente (Baixada
Santista-SP). Após mais de 10 anos dentro do movimento artístico kaysara, vem mostrando
em sua carreira a versatilidade que dialoga com o que chama de Ritmo, Ancestralidade y
Poesia - (RAP).
É dono do Selo Artístico Palavrando ao lado de seu irmão e empresário walla Tupi, onde
produzem e distribuem todos seus trabalhos artísticos e de outros artistas da cena.
Ywyzar Tentehar | atriz, artesã, ativista indígena e criadora de arte com miçangas
Atriz, artesã, ativista indígena e criadora de arte com miçangas. Desde 2022, sua primeira
oportunidade no audiovisual, vem colecionando trabalhos em diferentes plataformas como
Tarã (Disney+), Guerreiros do sol (Globoplay), no cinema em Rio de Sangue, e agora está ao
ar na novela Vale Tudo. Sua arte, seja nas telas ou nas mãos, é um instrumento de
resistência, beleza e fortalecimento da presença indígena em espaços urbanos, artísticos e
políticos.
Mediação: Renata Tupinambá
24/05 (sábado) | Apresentações musicais no Amarathi Hub Cultural (Rua da Quitanda, 109 -
Centro)
DJ Cris Panttoja
Com origens indígenas do povo Sateré-mawé que ecoam em sua sensibilidade artística, a DJ
Cris Panttoja encontrou na música popular brasileira não apenas um meio de expressão,
mas uma missão de conectar pessoas através dos sons que emanam de suas mãos e de sua
alma. Em suas apresentações, seja em feiras, festivais e rodas de samba, ela não apenas
entretém, mas educa, transmitindo a riqueza cultural e a diversidade sonora do brasil para
públicos de diferentes origens e idades.
Jef Rodriguez
Jef Rodriguez é baiano de Banco Central - Ilhéus BA, rapper e sócio fundador do OQuadro,
banda que atua no cenário brasileiro e internacional. É discotecário e pesquisador da música

afro contemporânea, arte-educador e professor de filosofia. Lançou recentemente seu
primeiro trabalho solo, o “Spiritual EP”, com produção em parceira com RDD (Attooxxa) e
com participações de Tiganá Santana, Áurea Semiseria, CT, entre outros.
wescritor
Multiartista indígena, jovem liderança, rapper, ator, poeta, diretor artístico e compositor,
Indígena do Povo Tupinambá de Olivença, nascido e criado no Parque São Vicente (Baixada
Santista-SP). Após mais de 10 anos dentro do movimento artístico kaysara, vem mostrando
em sua carreira a versatilidade que dialoga com o que chama de Ritmo, Ancestralidade y
Poesia - (RAP).
É dono do Selo Artístico Palavrando ao lado de seu irmão e empresário walla Tupi, onde
produzem e distribuem todos seus trabalhos artísticos e de outros artistas da cena.
25/05 (domingo) | Contação de histórias
Lucia Tucuju | Autora e Contadora de Histórias
Escritora, roteirista, atriz, Narradora de histórias, membro do Mulherio das Letras Indígenas,
Conselheira do movimento Plurinacional Wayrakuna, Professora de Literaturas Indígenas
em Pós-graduação em Relações Étnico-Raciais e Pós-Graduação de Autoria Feminina
Brasileira. Origem indígena do povo Galibi, marworno, do Amapá.

EQUIPE
Curadoria
Renata Tupinambá / @aratykyra
Jornalista, roteirista, consultora, curadora, poeta, multiartista e fundadora do Originárias
Produções (@originarias). Atua desde 2005 na difusão das culturas indígenas por meio de
projetos e etnocomunicação. Sua trajetória tem sido marcada por uma dedicação inspirada
pela arte, música, cinema e comunicação indígena, realizando trabalhos pioneiros, e
também pelo envolvimento em projetos transformadores nesse cenário. Diretora junto de
Orlando Calheiros de Yawara – Uma História Oculta Sobre o Brasil (2024), Série de áudio da
Audible, locução de Alice Braga e Daiara Tukano. Faz parte do Guanabra Pyranga, encontro
de culturas da Guanabara, parceria da Originárias Produções com Mi Mawai. Foi curadora
adjunta na Exposição Histórias Indígenas(2024) do Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Também é parte da Rede audiovisual de Mulheres indígenas - Katahirine.

Artista da identidade visual
Akuã | Sloane Bôamorte (Akuã) é uma artista visual Pataxó de Prado (BA), atuando como
motion designer, ilustradora e animadora 2D. Indicada ao prêmio Dib Carneiro (2025) por
cenografia em "A Concha", dirigiu o curta "Mulheres Peixes" (2024), sobre contaminação
por mercúrio no território Munduruku Sawré Muybu (PA). Criou a capa e animou o
visualizer do single "Qual Futuro Então Virá?" (2024), de Diogo Nogueira em parceria com
Ailton Krenak.
CORPOS DA TERRA - 4ª EDIÇÃO Festival de Arte e Cultura IndígenaDe 15 a 25 de maio de
2025
Cinema I e foyer (térreo)
Entrada Gratuita
Classificação indicativa: consulte a programação
Ingressos para sessões e debates disponíveis na bilheteria física ou no site do CCBB
(bb.com.br/cultura) a partir das 9h do dia de acada atividade.
Ingressos para show Amarathi Hub Cultural (Rua da Quitanda, 109 - Centro) no Sympla:
http://bit.ly/3RQllfR




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